sexta-feira, 22 de junho de 2007

O futuro da Propaganda

Bunker

Quantos "amigos" você tem???
Como sendo uma das ferramentas mais populares ultimamente o Orkut surgiu em uma sociedade deficiente de relações interpessoais como uma justificativa ainda maior para o afastamento das pessoas, que usam a rede mundial de computadores (Internet) para aumentar a sua lista de “amigos” e assim poder interagir melhor com eles. Tudo bem quanto a isso já que se espera uma reação como esta do ser humano um aproximamento com a máquina e o esquecimento das relações com o próximo que tanto podem enriquecer uma pessoa. Vamos repetir! Preste atenção!! Mas não esqueça de ler o resto. Como sendo uma das ferramentas mais populares ultimamente o Orkut surgiu em uma sociedade deficiente de relações interpessoais como uma justificativa ainda maior para o afastamento das pessoas, que usam a rede mundial de computadores (Internet) para aumentar a sua lista de “amigos” e assim poder interagir melhor com eles. Tudo bem quanto a isso já que se espera uma reação como esta do ser humano um aproximamento com a máquina e o esquecimento das relações com o próximo que tanto podem enriquecer uma pessoa. Só que agora as pessoas estão ameaçadas de perder este convívio diário e indireto com os seus amigos de internet, já que devido a vários crimes na rede através do Orkut o proprietário do mesmo o Google está sendo processado por diversas pessoas que foram de alguma forma lesadas por crimes como: pedofilia, neonazismo e até mesmo prostituição que é o caso mais comum e além disso o ministério público ameaça intervir a favor destas pessoas para defender seus direitos como cidadãos. O Google como resposta ameaça romper a prestação de serviço no Brasil. Só que fazendo isso eles tocam na ferida de milhares de pessoas que dependem do Orkut pra viver; pô sacanagem né!!!Como vamos fazer pra ter amigos sem o Orkut, como vamos viver? Já dizem os mais afoitos ao expressar sua opinião sobre o assunto o jeito é esperar pra ver mais acho que desta vez teremos uma segunda 'diretas já” no país, só que é lógico para o Orkut continuar na rede.


texto publicado no zine BUNKER

Projeto Inferis

Projeto Inferis, originalmente criado pelos alunos Leonardo Pereira e Thiago Alves.

Inferis

Alguns gritos, uma cama com apenas o colchão a vista. Uma mão segurando um pedaço daquilo que poderia chamar de língua.
Logo em seguida se vê o olhar de uma garota, olhar de tensão, dor, sofrimento.
Do outro lado da cama uma outra vitima, amordaçada e com os olhos fechados.
Algo liquido cai sobre os corpos destas duas vitimas um palito de fósforo, uma chama.
Algumas horas depois, em uma conceituada faculdade do estado de Minas Gerais, precisamente na cidade de Uberlândia, tudo correndo normalmente, alunos chegando a uma manhã de Segunda-Feira, o clima quente, alunos conversando em uma cantina, Professores chegando a seus carros, totalmente despreocupados com o conteúdo que iriam passar aos seus animais adestrados.
Uma garota desamparada no meio dessas pessoas se dirige pelos extensos e escuros corredores do seu bloco, até que ela se depara na porta de sua sala um mau cheiro terrível de algo queimado, quando ela acende a luz da sala se depara com dois corpos carbonizados e sentados como se estivessem esperando mais uma aula começar. Nesse momento ela solta um grito, onde todo o bloco ainda vazio ecoa e propaga seu grito a toda faculdade e quando chega um zelador do bloco.
- O que está acontecendo...

A garota desesperada aponta para o centro da sala, o zelador se assusta e sai logo correndo, a garota tenta se aproximar das vitimas, mais não consegue pelo nojo que sente de ver aquela cena bizarra.

- O que isso Roberta?
Pergunta um jovem com olhar de curioso de ver uma colega de classe na porta da sala
- Olha.
Ele se assusta e sai mais rápido da sala, a procura de seus companheiros que logo vem subindo as escadas, todos rapidamente entram na sala e avistam aqueles dois corpos carbonizados, é quando um fala.

- Este daí esta sem os olhos...
- Claro Seu idiota, eles estão queimados ambos estão sem os olhos...
- Não veja a diferença, um está completamente sem nada, e outro tem vestígios de olhos...
- Roberta, quem fez isso?
- Clovis, como ela vai saber, olha o estado dela, está em choque, vamos Roberta vamos sair daqui.
- Cristiano espere que eu vá com vocês.

Depois que esses três alunos se retiram da sala uma multidão de funcionários da instituição caminham em direção a sala, Um senhora mais velha passa pelo os três alunos e segura no braço de Roberta.

- Silêncio, e você não viu nada, levem ela pra minha sala e não deixem ela conversar com ninguém a respeito do que vocês viram naquela sala, não vamos alarmar toda a faculdade.
- Sim senhora
Quando a ‘comitiva’ da faculdade entra na sala se depara com sete alunos ao redor dos corpos analisando aqueles restos mortais, a mesma senhora logo chega afastando os alunos.
-Saiam daqui
Um dos alunos grita com ela:
-Mermão, sai... ficou louca minha senhora, aqui e a nossa sala, temos total direito de ver o que está acontecendo aqui....
A senhora se irrita, e um outro cara gordo se aproxima se assusta com a cena mais logo faz cara de bravo.
- Vocês sabem com quem estão falando...
Quando a única garota do grupo se aproxima
-Com a reitora dessa universidade, agora você eu não sei quem é para estar puxando o saco dela...
Um outro aluno comenta
- Claro que você sabe e o puxa saco oficial da reitora...
A Reitora exige ao segurança que eles devem retirar aqueles alunos da sala imediatamente e leva-los até a sala dela, eles vão aproximando dos alunos e um deles parte pra cima do segurança.
- Breno, cuidado...
O segurança o dobro de largura de Breno o segura pelo colarinho da camiseta e o arrasta ate a porta assim como os outros seis alunos são escoltados por outros quatro seguranças.
-Cara me solta, isso não vai ficar assim. mais não vai mesmo.
O segurança da uma risadinha irônica
-Calado.
Na porta da sala outros alunos e curiosos estavam sem entender aquela movimentação, e aquele aluno sendo escoltado, e no meio da multidão um grita para um dos alunos escoltados.
- Ricardo, o que está acontecendo lá dentro.
- Cara rolou um assassinato, tem dois corpos queimados.
Nesse momento os curiosos todos caem na risada, e do lado de dentro a Reitora esperando uma ligação apenas fala.
-Ainda bem que nenhuma dessas pessoas vai acreditar nessa historia...


INFERIS
EPISÓDIO 1 – O PRELÚDIO

Na sala da reitora se encontrava dez alunos da sala do misterioso assassinato, Roberta está em choque, um dos seus amigos a abraça se podem ouvir os soluços de tanto choro.
-Tem alguma coisa nisso tudo, quem iria entrar com dois corpos despercebidos dentro de uma faculdade.
Diz um dos garotos
-Túlio, e claro que tem uma lógica, ele pode Ter colocado esses corpos de noite.
-Leandro, mais as salas são fechadas.
Breno entra no assunto
--Cara eu não vou aceitar um segurança de merda me pegar e me trazer arrastado com se eu fosse um pedaço de carne morta
-Breno, você vai se preocupar com isso, eu quero saber quem é aqueles dois mortos lá na sala.

Nesse mesmo momento, Roberta pega se celular e começa a ligar.

-Rô pra quem você está ligando?
-Pra...Pra ..
-Se acalma... já passou
-Bianca, estou ligando pra Bianca.
O amigo dela pega o seu celular e começa a ligar.
-Michele, onde você está...
Roberta fica olhando para o celular.
-Clovis me empresta seu celular.
- Toma...
Ela continua ligando, mais parece que nenhuma de suas ligações são bem sucedidas.
-Michele vem para a sala da reitora, você sabe onde fica... pois eh. Está eu a Roberta e o Clovis, e mais um povo da nossa sala.

Do outro lado da sala Letícia comenta

-Até parece que a gente e povo.
-Tem algo que não bate nessa historia, e falando nisso cadê o Douglas, Arnaldo liga pra ele.
-To sem credito
-Nossa! Breno liga ai pra ele, e pergunta onde ele está, e fala pra ele vir pra cá.

Breno liga
-Douglas, onde você.

Breno e interrompido, por uma voz feminina.

-Quem está falando?
-Você quer falar com quem?
-Douglas o dono desse celular, sua puta, passa pra ele logo.
-Mais educação, garoto.
-Pera, Gente e a reitora q está falando nesse numero...

Breno logo desliga o celular, e corre até a porta, desesperado, mais a porta esta trancada, e ele logo arruma uma cadeira e começa a esmurrar na parede.

-Breno, calma, já ouviu falar em janelas.

Túlio aponta, para uma semi aberta, e Breno começa a subir.

-Mais afinal o porquê disso tudo?

Pergunta Clovis

-Quem atendeu ao telefone do Douglas foi à reitora, e consequentemente ela está dentro da sala daqueles corpos.

Letícia grita, e começa a chorar.

-Douglas... é ele

Ela abraça Leandro

-Calma, Calma, não e possível ser ele. não tem lógica

Nisso Breno pulou a janela, ele logo em seguida todos pulam, e caminham em direção a sala que está lotada de curiosos, policia seguranças da instituição, os seis passa empurrando todos e são barrados por um segurança na porta da sala.

-você vai deixar eu entrar dentro disso daí, tem um amigo meu ai dentro com aquela mulher... deixa eu entrar....

A reitora aparece na porta

-Pode deixar eles entrar, até melhor que a policia já colhe informações deles na cena do crime.

Os sete entram na sala, ela está escura, e dois oficias estão com duas lanternas ultravioleta, passando elas no chão pra ver se encontram algum fluido, mais quando sem querer passam na parede Túlio se aproxima do oficial. O que todos ficam sem entender é o fato de Lourival se manter muito calmo em relação a essa catástrofe, mas no calor dos ânimos deixam passa por enquanto.

-Porque você não passa nas paredes, no teto, nas janelas.

Um oficial olha e diz

-Você quer me ensinar garoto.

Quando um dos oficiais passa pela parede não encontra nada, mais quando se aproxima da janela, uma frase surge:

‘ A ÚNICA CERTEZA É QUE AMBOS TINHAM SEGREDOS, ASSIM COMO TODOS QUE ESTÃO PRESENCIANDO ESSA CENA, POBRES DOUGLAS, POBRE BIANCA, ERAM TÃO PROXIMOS, CUIDADO PARA VOCÊ NÃO MORRER PELA BOCA. ’’

Todos simplesmente ficaram escandalizados, por tudo aquilo que tinham acabado de ler.
Letícia simplesmente abraçou Leandro, e um dos outros amigos sentou em uma cadeira.

-‘’Morrer pela boca’’, o que ele quis dizer com isso?!
-Lourival, isso eu não tenho certeza mais que eu vou investigar isso eu vou.
-Túlio você acha que você é um investigador de seriado americano? Você e louco, não tem o que descobrir um louco insano simplesmente pegou essas duas pessoas comuns torturou até a morte, e as queimou.
-Ricardo, lógico que isso tudo tem uma ligação, duas pessoas da mesma sala...
-Mais eles nem eram amigos
Disse Letícia, e logo foi interrompida por Breno que estava chorando.
-Cara, alguém tem que avisar a mãe dele, gente e o Douglas que tá ali... queimado, quem fez isso merece morte, e isso não vai ficar assim ....
A Reitora interrompeu a conversa
-Calma muita calma, esses policiais tem algumas perguntar pra fazer a vocês.
-Senhora eu não tenho que responder nada, simplesmente meu amigo morreu...
Breno empurra um dos seguranças e sai da sala, logo atras vai Arnaldo. Naquele momento Túlio chama Leandro num canto
-Cara tem alguma coisa errada nisso tudo
-isso eu tenho certeza, e isso tem ligação, mais não sem tem nenhuma pista.
Lourival se aproxima
-calmo todo mundo tem seu momento de fraqueza até esse assassino, certeza que ele vai deixar um rastro.
Ricardo completa
-Mais tem uma coisa que eu não intendi como os corpos chegaram até a sala, sem ninguém perceber?

Nesse momento um dos oficiais entra no meio da roda dos alunos

-Possivelmente por aquelas caixas de matérias de construção, pela reforma da biblioteca...
Não é possível que ninguém visse?
-Ele planejou tudo, até agora exata da troca de turno dos seguranças pra fazer o transporte da biblioteca até essa sala...

Túlio olha para Leandro, que logo pensa.

‘ Isso sim faz sentido... ’’

In Darkened Room

Não considere como um manifesto!Não é arrependimento por nada não feito!Veja como uma observação!
Como somos livres a falar, desde o fim da "ditadura".Não procuro a livre expressão, pois se a mesma existisse em nosso meio de SERES PENSANTES, não seria ditas tais atrocidades como foi dito através de um veículo impresso.
Nada agressivo a ninguém, somente a mente aberta de "alguns" contra seres tidos como superiores.Há algum tempo atrás foi publicado um zine, produzido por então alunos do 3º período com mais conteúdo cultural e relacionado com o que interessa, e menos páginas fútéis do que esta atrocidade.
É o aluno que faz a instituição, mas quando o mesmo sofre de opressão que o limita em sua subversão pedagógica o resultado é este.

quinta-feira, 21 de junho de 2007